domingo, 11 de novembro de 2012

Os destaques da entrevista de Vercauteren a Record

"A minha intenção é ficar o máximo de tempo possível, mas se o clube ou eu entendermos que isto não está a resultar, porquê afastar a situação? Se todos estiverem contentes no final, podemos falar no futuro, caso contrário cada um segue a sua vida. Se não estivemos contentes, vou-me embora. É simples"

"Foi o presidente que falou [primeiro] comigo"

"Fiquei feliz por ter sido o eleito entre várias alternativas para este lutar. Penso que foi uma decisão trabalhada de forma consistente. Os dirigentes do Sporting não foram contratar um treinador que não conheciam. Penso que este tipo de escolhas não se faz do nada"

"O mais importante neste processo de evolução é que os jogadores se sintam recompensados, que ganhem algo com tudo o que fazem. Neste momento é disso que sentem falta."

"A única coisa que lhes falta é aquele clique que muda tudo. Isso mudará a cara dos adeptos, fará diferença na primeira página dos jornais"

"Claro que a Champions é um objectivo para nós. Isto é o Sporting e essa é a ambição de um clube grande. Os objectivos têm de ser complicados, estarem ao mais alto nível. Prefiro que exista alguém que coloque a fasquia do que o contrário"

"O presidente pediu-me para ganhar todos os jogos e para aproveitar os jovens formados na Academia. Ganhar será sempre o principal objectivo, mas também temos de fazer transição entre a equipa A e a B"

"Antes de ir à procura de soluções para o ataque fora, tenho de observar bem aquilo que o clube tem, olhar para a equipa B. É isso que fazemos, é essa a ambição do clube."

"O mais importante é a dinâmica que se coloca em campo, a pressão sobre a bola, aquilo que vamos fazer com a bola. Temos de aprender a jogar de várias formas, em várias circunstâncias, pois isso faz-nos evoluir"

"Não acredito que esse seja o melhor caminho a seguir - de revolução. Precisamos de tempo, trabalhar arduamente em vários aspectos, mas não de uma forma fácil ou confortável. Uma revolução, nesta altura da temporada e com o que está para trás na época, não seria benéfico para a equipa. Tenho a certeza absoluta disso."

"Há quatro situações prioritárias: tecnicamente temos de aproveitar mais qualidade, e claro que isso vem com confiança. Fisicamente, precisamos de melhorar, pois há jogadores que aguentam os 90 minutos, mas há outros, também em virtude do trabalho que realizam em campo, que não conseguem chegar ao fim do jogo. Depois há um trabalho táctico importante e há ainda o factor mental"

"Quanto mais mudamos o onze, mais dúvidas temos em relação à qualidade de alguns jogadores. No entanto, isso dá-me uma noção mais real dos recursos que tenho à disposição"

"Não faz sentido  os suplentes ficarem sentados no balneário enquanto os restantes aquecem. Fazem todos parte de uma equipa e devem actuar como partes integrantes do grupo, estejam ou não convocados, sejam ou não titulares. O mais importante será sempre a equipa e não o indivíduo"

"Temos de conquistar a confiança dos jogadores, dar-lhes confiança e proporcionar-lhes aquilo que eles precisam de um treinador. Só assim podemos procurar o melhor em termos de objectivos. Não podemos passar a vida a queixar-nos das situações menos favoráveis. Isso para mim são desculpas e se eu peço aos jogadores para não arranjarem desculpas para os seus erros, eu também não o devo fazer. É a minha obrigação fazer o melhor com aquilo que tenho à minha disposição"

"Fico feliz por serem líderes, por mostrarem qualidade, mas o essencial é perceber quantos desses jogadores é que têm lugar num Sporting competitivo"

"Não existe um timing para lançar um jogador. Por vezes, apostamos num jovem e ele nunca mais sai da equipa. São coisas que acontecem, eu sei que já aconteceu aqui. Não temos de ter medo de o fazer, mas sim ajudar esses jogadores nesse momento de transição. É importante que eles sintam que mais difícil do que chegar à primeira equipa, é ficar lá."

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